Museu do Ciclismo ou mais popularmente e carinhosamente conhecido como Museu de Nossa Senhora de Ghisallo fica no norte da Itália próximo ao Santuário de Nossa Senhora de Ghisallo. A historia do ciclismo e da Virgem de Ghisallo se misturam em uma só resenha que são contatas em 6.179 metros quadrados de área de exposição.
O Santuário de Nossa Senhora de Ghisallo tornou-se um grande centro cultural para todos ciclistas porque uma pessoa Dom Ermelindo Viganò dedicou-se toda sua vida a levar Nossa Senhora de Ghisallo a todos nós. Quantas esperanças, quantas memórias, quantas vitórias, quantos campeões ligaram o seu nome a este santuário conhecido não só na Itália mas em todo o mundo. Poder recolher toda a sua história permite transferir a outros um património que tem os seus valores mais elevados na força moral, espiritual e desportiva que pode ajudar aos jovens, mesmo aos não desportistas.”
O Museu de Nossa Senhora de Ghisallo foi inaugurado na presença de Fiorenzo Magni a 14 de outubro de 2006 durante o Giro de Lombardia. Dentro do museu depositaram-se numerosas lembranças de ciclistas célebres, em especial as bicicletas de Bartali, Coppi, Eddy Merckx, Felice Gimondi e Francesco Moser e diversas camisas de corredores, além da bicicleta “Caloi Eddie Merckxx” da equipe motorola conduzida por “Fábio Casartelli”, que a pilotava no momento de sua queda e morte no Tour de France de 1995 no estágio 18 em “Limoges”. Coincidentemente, Casartelli morava próximo ao Santuario de Nossa Senhora de Ghisallo.
ITENS DO Museu
O museu conta com mais 70 bicicletas usadas pelos principais campeões do mundo.
São 56 camisas rosas de diversos atletas de muitas gerações diferentes, a cobiçada Maglia Rosa, ou Camisa Rosa em português, é reservada ao líder da classificação geral do Giro da Italia.
Museu conta com mais de 2000 objetos no inventario deixados deste a criação do Santuário de Nossa Senhora de Ghisallo em 1949.
DENTRO DO MUSEU
PLANO DE ENTRADA
A. Entrada
B. Bilheteira – Informações
C. Ponto de venda e Livraria
D. Espaço para exposições temporárias
1. Fotos de arquivo
Localizada ao longo da rampa de acesso, exposição fotográfica temporária temática de acordo com o calendário anual das principais competições do ano, como Milan Sanremo, Giro d’Italia, Giro di Lombardia, realizada graças à colaboração com os mais importantes arquivos do mundo do ciclismo.
2. Bicicletas militares
Esta secção recolhe as bicicletas do início do século utilizadas no sector militar; entre elas está a primeira bicicleta dobrável Bianchi.
PRIMEIRO ANDAR
E. Piso de exposição da coleção permanente
3. Seção “Giro d’Italia-Pink jerseys”
Esta seção contém algumas recordações do Giro d’Italia e a maior coleção de camisas rosa, encontradas graças ao projeto Giro for Ghisallo da Gazzetta dello Sport.
4. Oficina mecânica
Esta é a seção que recolhe a instrumentação da oficina de Giannino Albè, um artesão de Legnano do início do século que fazia bicicletas.
5. Mulheres no ciclismo
Seção dedicada ao ciclismo feminino a partir das conquistas de Alfonsina Strada, a primeira mulher a participar do Giro d’Italia.
6. Secção “Evolução de uma bicicleta a pé”
Esta secção centra a atenção do visitante na evolução da bicicleta num ambiente não competitivo.
7. Seção “Evolução da bicicleta de corrida”
É um troço em que a atenção do visitante está centrada na bicicleta de corrida, à qual, graças à perícia dos designers e mecânicos, o atleta confia o seu desempenho. Aqui mostramos a evolução do veículo mecânico através de seus componentes e algumas das etapas na evolução dos materiais mais significativos que ocorreram na história do ciclismo competitivo.
8. Teca dei “Relíquia”
É a secção que agrupa os objectos, dotados de um valor histórico e emocional particular, que as amostras tenham doado ao Santuário ou à Fundação. Eles são expostos seletivamente, de acordo com o princípio da rotação.
9. Os grandes campeões
Relíquias de vários tipos lembram os grandes feitos de campeões específicos, incluindo Bartali com as duas bicicletas usadas no Tour de France, Coppi, Magni, Baldini, Albani, Merckx, Ballerini e Pantani.
10. Bicicletas do registro da hora e bicicletas de pista
Il Ciclismo na pista. As bicicletas dos recordes mais significativos da hora, incluindo a de Fausto Coppi no Vigorelli em 1942.
11. O Campeonato Italiano
É possível refazer a história do Campeonato Italiano através de camisas históricas e contemporâneas.
12. Os Campeões Mundiais
Camisas e bicicletas de grandes campeões como Merckx, Baldini e Saronni possibilitam refazer as conquistas mundiais do grande ciclismo.
13. Seção “Grande Enciclopédia do Ciclismo”
É a seção que, por meio de uma série de imagens e ampliações, de painéis de texto, de telas sensíveis ao toque, oferece ao visitante, seguindo uma sucessão cronológica, os perfis dos maiores campeões de todos os tempos, com notícias sobre algumas de suas empresas e seus meios com que os fizeram no Giro d’Italia.
PORÃO
D. Exposições temporárias
F. Biblioteca – Sala de conferências
G. Gabinetes / Direcção
H. Serviços
14. Troço “24 + 24”
Aqui os quarenta e oito ciclistas com os melhores palmares, são individualmente recordados e propostos ao público em duas salas circulares, divididas em dois grupos de vinte e quatro, em que o visitante pode navegar quantos ” bandeiras” articuladas sobre as quais se apresentam todas as figuras do campeão, de Girardengo a Guerra, de Coppi, Bartali e Magni a Gimondi, Moser, Saronni, Hinault e Armstrong, com uma seleção de imagens históricas, um quadrante biográfico e um palmares.
15. Seção “Ciak e amostras de 100 filmes de ciclismo”
É a secção audiovisual que leva o público a “revisar” uma seleção de filmes, documentários, curtas-metragens em que se narra o ciclismo desportivo, mas também a relação entre ciclismo, cinema, televisão e figurino, tendo como pano de fundo a história do país.
Esse foi um breve resumo sobre o Museu de Nossa Senhora de Ghisallo, deixe seu comentário sobre o que achou, dentro em breve estaremos postando aqui no Blog tudo sobre esse museu e suas peças e sua historia.